Você sabia que, desde 2009, o Brasil adotou o IFRS (Normas Internacionais de Contabilidade) por meio do CPC?
Esse marco histórico foi oficializado pela Resolução CFC n.º 1.137/08, publicada em 21 de maio de 2009, impulsionando a modernização e a convergência internacional das nossas normas contábeis.
Enquanto isso, os Estados Unidos seguem utilizando o US GAAP, seu próprio conjunto de normas, diferentemente de mais de 140 países que já aplicam o IFRS.
Mas afinal, quais as principais diferenças? 👇
✅ IFRS → Baseado em princípios; mais flexível, prioriza a essência econômica sobre a forma jurídica.
✅ US GAAP → Baseado em regras; foco na conformidade, com normas altamente detalhadas e objetivas.
Principais pontos que impactam o trabalho contábil:
🔹 Ativos → IFRS privilegia o valor justo; US GAAP mantém o custo histórico.
🔹 Reconhecimento de receita → IFRS baseia-se na transferência de controle; US GAAP adota abordagem mais contratual e formal.
🔹 Arrendamentos → IFRS trata quase todos como ativo e passivo; US GAAP possui exceções importantes.
🔹 Intangíveis → IFRS permite capitalizar desenvolvimento; US GAAP exige despesas imediatas.
🔹 Impairment → IFRS faz um teste único; US GAAP utiliza um processo em dois passos.
Por que os EUA não adotaram o IFRS? 🇺🇸
1️⃣ Defesa da soberania regulatória;
2️⃣ Custo elevado de transição;
3️⃣ Sistema jurídico altamente litigioso, que demanda normas mais objetivas;
4️⃣ O US GAAP é considerado suficientemente robusto para as necessidades locais.
➡️ Para o contador, significa que, além de dominar o CPC/IFRS, é essencial compreender o US GAAP em contextos que envolvem multinacionais, investimentos estrangeiros ou auditorias internacionais.
💡 O Brasil é hoje um exemplo na adoção plena do IFRS, alinhando sua contabilidade aos padrões globais.
E você, contador?
👉 Deixe seu comentário aqui: você trabalha com IFRS, US GAAP ou com ambos?
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